Nesta segunda-feira (27), São Carlos (SP) iniciou o uso de drones para identificar potenciais focos do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A iniciativa visa monitorar imóveis fechados ou onde os agentes não têm autorização para entrar.
De acordo com os dados mais recentes, divulgados na sexta-feira (24), a cidade já contabiliza 4.626 casos confirmados. Os bairros com maior incidência são Cidade Aracy, Boa Vista e Santa Felícia.
Como funciona o monitoramento?
A área de atuação abrange 120 km², englobando toda a cidade e os distritos de Santa Eudóxia e Água Vermelha.
Segundo Denise Martins, diretora da Vigilância em Saúde, as imagens aéreas agilizarão a identificação de possíveis criadouros pelos agentes de endemia, especialmente em imóveis fechados ou onde os proprietários negam acesso para vistoria.
Embora 85% dos focos estejam em residências, cerca de 30% dos moradores recusam a entrada dos agentes de endemias.
Com base no levantamento fotográfico realizado pelos drones, a prefeitura notificará os moradores ou proprietários dos imóveis para que eliminem os focos de proliferação do mosquito.